15 maio 2006

Ruas que me levam de ti


























Percorri caminhos antigos
Na sedução da nossa lua cheia.

Ruas sem nome, sem cor,
Apagadas pelo tempo
Por entre fachadas escurecidas
Receberam-me sem agrado,
Apenas presentes nas memórias
Dos nossos tempos.

Reencontrei-te sem te reconhecer.
Tu assim como as ruas que percorremos,
Assim como as fachadas
Perdeste o brilho.
Iluminaste apenas as rugas
Que nada marcam de nós.

Reencontro-te enquanto me falava de ti
Mas já não és tu quem vejo.

A música que continua a tocar
Diz-me mais do que sinto.
São as memórias que me embalam
Neste luar...

De ti nada resta,
És o fantasma que me prometeu amar.
Apagaste-te.
Renunciaste a vida.

Comigo está aquela parte de ti,
A tua energia vital,
O teu despertar,
O teu acreditar,
O teu brilho.

Vai, sorrio-te na partida.
Vai pelos caminhos que escolheste.
A mim já não me interessa ficar aqui.
Afinal o melhor de ti
sempre esteve somente dentro de mim.

4 comentários:

Anónimo disse...

huuummm.um conetario à escritora...
é muuuito maluca e uma querida adorei trabalhar contigo nos velhos tempos e vogue e das nossas saidas...vê-se apareces pelo CAOS para ires ouvir musikita aki do djey-e.
beijo fofo
pika

Artur Jorge disse...

Existem duas "boas" razões para achar que podes ser comparada com uma cebola.
Uma, porque te revelas em várias camadas que escondem a seguinte, traduzindo; Não suporia que atrás da "camada" à qual estou familiarizado, existisse "esta"!
Depois, porque uma cebola come-se muito melhor... "descascada"!
Vá. Continua a "revelar-te" assim que estás no bom caminho. Falo sério! Beijinhos.

Folha|em|Branco disse...

"E o amor é tão longe..."

lima_fresca disse...

Nina o passado continua... tens um presente à tua espera! Sorri porque o sol vem ai, sorri porque a vida vem para te amar... vamos enconder nos e entrar no arco iris?! bigada por fazeres parte da minha vida! te amo!