
Percorri caminhos antigos
Na sedução da nossa lua cheia.
Ruas sem nome, sem cor,
Apagadas pelo tempo
Por entre fachadas escurecidas
Receberam-me sem agrado,
Apenas presentes nas memórias
Dos nossos tempos.
Reencontrei-te sem te reconhecer.
Tu assim como as ruas que percorremos,
Assim como as fachadas
Perdeste o brilho.
Iluminaste apenas as rugas
Que nada marcam de nós.
Reencontro-te enquanto me falava de ti
Mas já não és tu quem vejo.
A música que continua a tocar
Diz-me mais do que sinto.
São as memórias que me embalam
Neste luar...
De ti nada resta,
És o fantasma que me prometeu amar.
Apagaste-te.
Renunciaste a vida.
Comigo está aquela parte de ti,
A tua energia vital,
O teu despertar,
O teu acreditar,
O teu brilho.
Vai, sorrio-te na partida.
Vai pelos caminhos que escolheste.
A mim já não me interessa ficar aqui.
Afinal o melhor de ti
sempre esteve somente dentro de mim.
4 comentários:
huuummm.um conetario à escritora...
é muuuito maluca e uma querida adorei trabalhar contigo nos velhos tempos e vogue e das nossas saidas...vê-se apareces pelo CAOS para ires ouvir musikita aki do djey-e.
beijo fofo
pika
Existem duas "boas" razões para achar que podes ser comparada com uma cebola.
Uma, porque te revelas em várias camadas que escondem a seguinte, traduzindo; Não suporia que atrás da "camada" à qual estou familiarizado, existisse "esta"!
Depois, porque uma cebola come-se muito melhor... "descascada"!
Vá. Continua a "revelar-te" assim que estás no bom caminho. Falo sério! Beijinhos.
"E o amor é tão longe..."
Nina o passado continua... tens um presente à tua espera! Sorri porque o sol vem ai, sorri porque a vida vem para te amar... vamos enconder nos e entrar no arco iris?! bigada por fazeres parte da minha vida! te amo!
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