
Do alto do precipício
Sou admirada pelos demais,
Estranhos que querem saber de mim.
Desconhecidos que me observam,
Sem conhecimento e indiferentes
Procuram tudo em mim.
Olhares que me agridem
A transporem para lá do meu corpo,
A alma, a captarem-me a essência.
Agredida pelos estranhos que rodeiam-me
Na avenida.
Estou indefesa à procura da fuga.
Encontro-te...
O inesperado encontro que me traz a esperança,
Contigo desço calmamente até à foz.
Foi aqui que em tempos desaguou o nosso amor.
Talvez ainda haja algo aqui,
Um mar imenso de utopia...
2 comentários:
Por mais olhares que se cruzem há sempre "aquele", o único, que nos faz caminhar.
Tão linda a imagem! Sei que uma partilha é só para se viver! A entrega, também. A saudade é outro sentimento, que nos traz emoções que quermos, ou não, viver. Essa dualidade enriquece-nos. beijos!
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