21 fevereiro 2007

Entre a razão e a paixão




O teu olhar entontece-me
na viagem descrente
onde no infinito te deixo escapar,
na loucura,
entre a pureza do branco da pele,
um pensamento,
o ausente.

Flores pálidas,
pétalas secas,
embolorocidas,
presentes, sempre presente,
lembram-me o gosto de um tempo
que em mim ficou.

O tempo que foi,
as canções que ficaram
para lá das melodias dos dias de amor,
um olhar,
esse eterno,
no fim o teu... o meu,
o nosso sorriso,
cumplice de quem, um dia,
a dois planeou
amar.

4 comentários:

Folha|em|Branco disse...

Muito bonito amiga. Mas infelizmente é da dor que nascem os versos mais belos. Cuida de ti. Dá-te valor e liberdade porque mereces o melhor. E vai haver quem te saiba um dia dar isso.

Beijo grande

jpm disse...

Planos, artifícios, coisas, pessoas, o bom, o mau. Tudo faz parte da nossa vida. A minha preocupação é guardar o bom numa caixinha especial que tenho cá dentro para eternamente recordar. Confesso porém que esse eternamente de que falo não está constantemente presente mas está lá.

Bj

Maria José disse...

Um olhar
Esse... eterno


Poderia resumir muitas palvras escritas e ainda mais das pensadas e retidas no fundo do pensamento; talvez entre a razão e a paixão.

Anónimo disse...

Minha Cara e Linda Amiga,
Se o plano a dois de um amor cumplice não resultou, pensa! Quem sabe a três, a quatro, ao monte, luz apagada e o primeiro ou primeira a encontrar a porta do amor...Grita bem alto...Bingo!!!
Não estou louca miguita, simplesmente acho que na vida as lágrimas devem ser poupadas para as alegrias, porque de tristezas não reza a história...
Beijitos
Maria