28 julho 2006

It isn’t enough!



When I was listening to your voice
All the dreams came back again,
For a few moments all the dreams became true.

But it isn’t enough!
You don’t belong to me.

It’s not easy to say goodbye!
Especially because you have
The lost key to my heart.

It was always like that…
I should pray to keep the faith
But it isn’t enough!

I can’t trust you again
You choose to live a lie.
I can’t waste more time
I have to go away…

I would be here if you were!
But now, you’re so far from me.

Angels please help me find somebody
To make my dreams come true.
I have to leave you behind.
This love was always out of our control.

25 julho 2006

Dentro de ti!



Provoco o poder de um intelecto enfraquecido
Em noites de boémia para despertar a mente.
Cesso a amargura de um passado
Por um presente em que prescindo da sensibilidade
Experimentando tolerar a dor.

Renuncio de ti
Sacrificando o meu amor...
Arrisco ser apagada numa aventura.

Desnorteada prossigo
Ignorando por onde vou,
Caminho!
Preencho o vazio por estranha confiança.

A estranha convicção de que a intensidade do que vivemos
Será a força deste sentimento.
Tenho a certeza de que há algo meu aí...

Dentro de ti!

19 julho 2006

Um campo de flores



Colorir as palavras
Falar de outros sentimentos,
Trocar a dureza do sofrimento
Pela suavidade da felicidade.

Que coisa insana!
Falar de amor sem dor...

O ser romântico gosta desta mística.
A dança da conquista que atiça
O desejo.

Afinal sem sofrimento
Tudo parece fingimento.

Porque não há ninguém que seja sempre feliz;
Porque o sol não brilha sempre;
Porque o amor nem sempre nos sorri;
Porque a sorte também nos esquece;
Porque às vezes temos de partir;
Porque também se chora enquanto se ri;

Não tenham pena
De quem sofre!

Quem sabe viver a dor
Sabe viver o amor!
Ser feliz todos nós somos em momentos!!!

18 julho 2006

Há noites em que vale apena despertar!




É noite
As horas passam,
Galos anunciam o novo dia.

Como em tantas outras noites
Admiro a beleza das coisas simples:
Como é bela a minha cidade,
A minha rua iluminada.
Do nada surgiram novas construções!

Lá fora, a lua encoberta
Relembra que há vidas adormecidas.
Cores que se apagaram,
Imperceptíveis, minúsculas...

Revejo um passado
Entre a luxuria, o fashion e o VIP.
A tentação em convivio com a alegria...
Fui muito feliz ali.

Sem repressões
Fui verdadeira...

Abandonei um estilo de vida,
Agora presente no sangue que percorre o coração.

Estou ausente das festas,
Da música, do meu mundo...

Acordo todos os dias
A apreciar o novo cenário,
O dia!

Aguardo o calor desse dia,
O brilho do sol.
O bom dia dos pássaros
Por entre os planos do pequeno-almoço.

Ainda sinto falta da luzes,
Da pista de braços no ar,
Da alegria da música.
Da minha energia!

Ainda sinto vontade de brilhar,
Como é escuro este dia.
As pessoas apagam-se com intrigas
E rugas de gélidas expressões.

Oprimida, entre frustados
Busco o meu lugar ao sol,
Procuro o meu brilho inato.

Ficarei assim?
Não se houverem espelhos
E neles puder reflectir.
Irei brilhar do alto!
Irei acordar...

Que me invejem os perseguidos
Porque eu vou triunfar!

Vou acordar para a vida com que sonhei,
Seguir em frente sobre estas barreiras.
Gritarei!
Lutarei!
Correrei!

Quanto aos perseguidos!
Desculpem-me
Porque vou ser verdadeira.

17 julho 2006

Um Novo Dia, Amanha!



Desanimada com o Universo
Procuro na tristeza
O fim.

Sem dormir,
Cansada,
Isolada,
Só me apetece partir.

Corrompi a alma
Com o peso da sociedade.
Sou a prisioneira
Reprimida.

Tudo é profundo,
Submerso…
Extremos que expulsam!

Liberto-me de mascaras,
Imagens e aparências
Na lamaceira que construí.

Sou verdadeira no insulto
Quando grito,
Quando me dou.

Não é o passado destruidor
É o presente que causa tamanha dor.

Vou descansar na criatividade
Chegar à paciência
E conquistar-te!

16 julho 2006

Por ti...



















Pedi por ti
Chamei-te
Desejei-te
E tu...

Falhaste!

Nada pude fazer
Porque tudo o que fizesse
Seria pouco.
Eras tu...

Falhaste!

Esperei por ti
Ignorando a intuição.
Mas tu...

Falhaste!

Disseste tanto
Mas eu sem ouvir
Continuei
Até que tu...

Falhaste!

Sem nada a perder prossigo
Sem ti
Porque tu...

Falhaste!

O outro lado



Envelhecer
É correr para a frente a vida
Ganhar rugas
Sem adormecer.

Persistir no elixir.

Vou do outro lado
Viver o amor

Se ser jovem
É correr por ti
Cansar para te alcançar.

Sorrir é distrair.

Vou do outro lado
Procurar o amor

Se intenso
É o meu canto.

Estás mudo
Então melhor surdo.

Que não ouças
Minha dor.


Vou do outro lado
Chamar pelo amor