
Algo está em mim
Habita-me
Corrói-me,
Destrói.
Corre no sangue
Suja-me a alma
Petrifica-me os desejos,
A crença.
Quero o brilho!
Fecho-me no buraco negro
Sem te deixar entrar.
Espero que me descubras
No acaso inexistente,
Na vida.
Não há tempo.
Não há destino.
Há a nossa vida.
O que havemos de viver?
Que é que me magoa
Impede de seguir
De te encontrar?
Aprisiono-me em ordens
Que me entopem a mente.
Se a soubesse calar!
Se te soubesse encontrar.
Os ses de sempre...
Estes prolongam-se para além de nós.
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