11 fevereiro 2008

Não soube sentir!




Quem me dera viver no tempo
em que escrevia sem dar por isso,
escrevia sem rever ao som do vento,
corria todas as palavras
num sentimento forte sem reparar nisso.



Hoje, amedronto-me com alegria e pena,
sinto apenas por mim,
como se o vazio fosse um segredo pesado,
na memória coberta com um fardo sem fim.



Apago o meu nome das histórias de amor,
ensinou-me a vida que era melhor assim.
Não soube sentir,
agora é melhor assim!

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