09 novembro 2007

Há amores assim

Há amores assim
Que nunca têm início
Muito menos têm fim
Na esquina de uma rua
Ou num banco de jardim
Quando menos esperamos
Há amores assim
Não demores tanto assim
Enquanto espero o céu azul
Cai a chuva sobre mim
Não me importo com mais nada
Se és direito ou o avesso
Se tu fores o meu final
Eu serei o teu começo
Não vou ganhar
Nem perder
Nem me lamentar
Estou pronta a saltar
De cabeça contra o mar
Não vou medir
Nem julgar
Eu quero arriscar
Tenho encontro marcado
Sem tempo nem lugar
Je t’aime j’adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim
Quando te encontrar sei que tudo se iluminará
Reconhecerei em ti meu amor,
A minha eternidade
É que na verdade a saudade já me invade
Mesmo antes de te alcançar
É a sede que me mata
Ao sentir o rio abraçar o mar
Sem lágrima caída
Sou dona da minha vida
Sem nada mais nada
De bem com a vida
(Donna Maria)

4 comentários:

Maria José disse...

Talvez uma das minhas maiores alegrias... um amor assim, que nasceu do nada e vive connosco na simplicidade da partilha de nós.

Alma Nova ® disse...

É verdade Amiga. Há amores assim!
São a madrugada dos Invernos e a lua fresca nos calores de Verão. Nada se lhes compara!
Jokitas.

Pedro Jorge Moreira da Silva disse...

o amor aparece sempre de surpresa e quando menos esperamos
bjs

Anónimo disse...

Tudo começa e tudo acaba...
Se algo não segue essa ordem da natureza, simplesmente nunca existiu...