12 julho 2007

Descubro que ainda me habitas!



Sentada na noite, revejo as horas passarem,
Comigo, na monotonia da dor.
E se um dia na hora indefinida
Pudesse eu ver o teu regressar!

Haveria um gemido sentido
Que nos embalaria nos braços um do outro,
No silêncio do nosso olhar,
Num abraço profundo, o nosso!

Lembro a insónia insana
Que desaguou na desolação.
Imersa no delírio de te pensar,
Refugio-me!

Nego-me!
Quero parar!

(Parem as repetições
Dos regressos sofridos!
Se somos nós, nada muda!
Condeno-me a inacção!
Enclausuro-me
Que se queimem os sonhos!
Nem só de dor, vive o amor!

Quero paz!
Deixo a ilusão para não me deixar a mim!
Abdico da vitória!
Não me perdi,
Mas quero construir o meu próprio caminho!

O caminho por onde nós não passamos,
Onde não chegamos,
Porque ninguém daí passou!)

3 comentários:

Alma Nova ® disse...

Amiga, liberta-te desse passado, caminha com passos firmes nesse teu "próprio caminho", não te reduzas ao sofrimento e à dor. Jokitas.

Anónimo disse...

Olá Amiguita,
Voltei, o teu velho amigo sniqper, passa pelo Kolmi...

Bjs
sniqper

Anónimo disse...

Há coisas que nunca morrem...