19 abril 2007

No baloiço!




Ouço o som das minhas mãos!
Falam-me da vontade de escrever,
da memória do tempo em que sentia,
da vontade de viver intensamente...
de voltar.

Não interessa o sentido, o entendimento
vou propositadamente escurecendo,
escandalizando os meus valores,
lutando contra o que era.

Enegreço a alma em que não acredito,
embriago os sonhos para que se alterem,
mudem, acrescentem-me algo,
façam-me ver para lá da cegueira.

Jogos de palavras ao ritmo da caneta
que desliza querendo papel,
com a mesma cede que sinto
em querer-me preencher.

Quem vem aí?
O que há para lá do encoberto?

5 comentários:

Anónimo disse...

A vida é um jogo feito de ciclos que se repetem, mais tempo menos tempo. Hoje uma peça fora do baralho, amanhã um puzzle completo. É esse o encanto, o constante mergulhar na descoberta que dia após dia nos traz algo de novo. O amanhã é sempre nosso. Tua será a certeza do melhor, porque tu acreditas. E acreditar é poder!

Beijo forte Amiga!

Maria José disse...

Um grito na escuridão...

Silêncio © disse...

Life is beautifull, live it well.
Lindo poema.
Beijokas

papagueno disse...

Olá cristina, obrigado pela visita. também há palavras lindas por aqui.
bjs

Alma Nova ® disse...

Amiga, então mas que tristeza é essa por trás deste belo poema?! Tudo o que está para além deve ter a magia da descoberta e a empolgação da aventura por viver, não a amargura do que já foi. Jokitas.