31 outubro 2006

Destino, ou não...



Procuro-te entre multidões calculadas,
Onde sei que te posso encontrar,
Deixo a certeza para o destino
Sem acaso.

Momentos há em que a vontade de ficar
Nos amarga a partida.

Apenas o nosso sorriso...
Tudo o resto são mentiras onde nos escondemos.

Ao pé de ti, represento.
Ao pé de mim, representas.

Vivemos papeis encenados por convenções,
Papeis que nos afastam da selva
Que te pode levar de mim.

Encarrego o destino
Desta vez sem calculos
De nos juntar...
Ou não...

11 outubro 2006

Adeus Rebanho!



Vou libertar este espirito aprisionado em conveniências sociais.
Ainda há em mim o reflexo de um leão, que se afastem as ovelhas, não vou viver em rebanho!
Libertarei o meu lado selvagem pouco conveniente, pouco social e até pouco obediente, mas serei eu, sem preocupações!

09 outubro 2006

O horizonte azul lembra o começo.



O tempo desfoca os pormenores,
Cegam-nos as luzes que deixamos,
Estamos exaustos...
Não podemos correr!

Inquieta com a questão inoportuna
Toco-te gelada,
Incrédula,
Negativa,
Esquecida dos já frágeis sentimentos.

A imagem da ilha para lá do horizonte,
será miragem!
Onde está o porto seguro onde termina a história?

O fim!
Atormentados paramos,
Contemplamos recordações
Recusando continuar.

Peço uma dádiva...
Aguardo-a!

Daquela vez ao Luar






Daquela vez ao luar
Jurei amor.

Daquela vez ao luar
Juraste para sempre.

Hoje, a lua não vi,
Apenas senti a presença.

Assim será,
Sentiremos!