12 dezembro 2006

O chamado, volta... e eu aqui!



Atrai-me a arte das simples ideias,
o cozinhar de cada palavra:
a prosa, uma refeição tecida nas colmeias;
a poesia, um doce para que o coração se abra.

Sendo acidental o bem escrever,
é certo, que há um movimento na alma,
nem sempre um movimento intímo.
Manifesta-se com ritmo
(aquele que acalma
nos embala e dá prazer).

Como um músico
procuro mais... para criar.
Viver sendo sincero, a amar!
Para quê fingir num mundo único.

05 dezembro 2006

Teia de Paixão



Quero-te chamar para junto de mim,
Acordar-te para o desconhecido que mereces,
Fundar os nossos alicerces,
Partirmos juntos enfim.

Na noite espero pela tua voz,
No dia corro encoberta para te alcançar.
Quero deixar-te conquistar,
Num fingimento algoz!

Libertava-me Se fosse possível!
Os Se, voltam a sobrepor-se à vontade
Como Se a realidade
De nada bastasse para nos guiar no invisível.

Que mundo é este que nos rodeia,
Oprime e afasta.
O nada que é tudo numa teia
Que nos aprisiona de forma nefasta.